sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um Coração Eterno

Eternamente vivo a criar
Imagino o tocar dos sinos
Vejo o cheiro da chuva na terra
Sinto o perfume na água que cai
Aves que gritam no amanhecer
Felizes pelo fim da noite
Tempo obscuro, de vozes estranhas
Estas que convocam os sentidos
Sinto a brisa suave a me envolver
Um ar de amor se estende no ambiente
Percebo meus pés que flutuam
Subo e me vejo a criar meu viver

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